Publicado em UWC Li-Po Chun

“Férias”

Ok. Sei que já não escrevo há imenso tempo… Prometo que não fui pelo cano abaixo, nem fiquei sem internet subitamente. Fui mandando sinais de fumo à família e foi só. Estas três semanas têm sido preenchidas com aulas e trabalhos (e testes!!!!), por isso não tem havido grande coisa para contar. Mas, finalmente, tenho notícias sem ser de sala de aula!

As férias começaram na sexta feira, 7 de Outubro (parabéns maninho!!!).

Ahem, “férias” é como quem diz “três dias sem aulas e um fim de semana pelo meio”. Foi um dia tranquilo: o facto de não ter aulas deixou-me trocar os livros às 07:30 da manhã, pela almofada e o elefante de peluche, e começar o dia tard(íssimo). À noite juntámo-nos na sala dos alunos e fizemos a nossa própria sessão de cinema com um computador, umas colunas e um projetor. Como já chegou Outubro, decidimos ver o velhíssimo Hocus Pocus (naturalmente) e depois começámos Scott Pilgrim vs. The World.

Sábado foi dia de estudo e posso resumi-lo numa só sigla: MATH – Mental Abuse To Humans. Obrigada, de nada.

Na manhã de domingo, acordámos cedo e tomámos um pequeno almoço bem consistente para reunirmos energia e partirmos para a caminhada (hike) a MOS.

20161009_164949
(estivemos ali em cima!!)

MOS, para além da primeira paragem da West Rail Line no MTR, é a montanha que vemos todos os dias da nossa escola. Olhando cá de baixo para o topo, sentindo-nos pequeninos, pequeninos, e parece-nos impossível que alguém chegue lá acima inteiro. Mas chegámos! Cansados e a pingar suor, mas inteirinhos. Foi mais um obstáculo superado.

Tenho aprendido que, mesmo quando achamos que não vamos conseguir alguma coisa, se tentarmos, sairmos da nossa zona de conforto, e ignorarmos aquela vozinha miudinha que nos diz “Desiste”, conseguimos tudo!

No caminho de volta, passámos pelas “Waterfalls” (cascatas) e divertimo-nos imenso. Mergulhos literais e tudo.

Publicado em UWC Li-Po Chun

CoP Day!

Dia 06 de outubro foi CoP Day! Ou seja, passámos um dia de família com os nossos vizinhos de bloco. Cada bloco (residência) deslocou-se a um sítio diferente e organizou atividades para os seus habitantes.

As “tartarugas” puseram-se num autocarro e depois num ferry e, por volta das 11h, estávamos em Cheung Chau, uma ilha lindíssima, super pitoresca, à beira do mar.

img_5224

Começámos por escolher o tipo de caminhada que queríamos fazer (sempre tendo em mente o valor UWC “personal challenge, personal challenge, personal challenge”). Achei que o nível médio seria suficientemente desafiante para mim e por isso juntei-me ao grupo e lá fomos nós.

Os cheiros e as cores eram imensos e, apesar de um pouco estranho de início, apaixonámo-nos pela ilha. Caminhámos durante umas horas, passámos por uma gruta e, finalmente, chegou a hora de almoço. Entre cantorias, mini danças e muitas fotografias, finalmente chegámos ao “restaurante” escolhido. Antes de vir, achei que ia ter imensa dificuldade em habituar-me à comida, visto que não há mamã para fazer uma lasanha maravilhosa, nem um bacalhau com natas à disposição. Estava errada: até agora gostei de (quase) tudo o que provei. Dumplings, egg tarts, dim sum, gelado de chá verde e um milhão de outras coisas deliciosas.