Acho que antes de começar a esvaziar as gavetas e despejá-las para dentro das malas, pensei que todo esse processo fosse ser fácil. Pensei mal. Aliás, muito mal. Estava, mais que redondamente, enormemente (gigantemente!) errada. Pelos vistos, 23 kg de roupa não é assim tanto, quando a roupa é precisa para, pelo menos, um ano, e ainda é preciso espaço para sapatos, sapatilhas, chinelos, toalhas, lençóis e os outros essenciais que, como eu sou… bem, eu… tenho mesmo de levar. Claro que nem tudo coube. Só não chorei porque não calhou.
Há qualquer coisa de estranho em comprimir a vida em duas malas de viagem. Percebi que há determinadas coisas a que não dei o devido valor, e por outro lado, coisas a que dei demasiada importância e que, afinal, não são essenciais.
Assim, depois de devolver à gaveta a t-shirt de que gosto tanto, aquelas calças que ficam mesmo bem com aqueles sapatos e até eles (“aqueles sapatos”) terem de voltar ao armário, posso dizer que as minhas malas estão feitas! Aleluia!
Devo também dizer que, neste momento, vos escrevo do aeroporto de Frankfurt. Não pude postar antes por falta de fotografia. O que é que hei-de dizer? Queria por aqui qualquer coisa “de jeito”. Vá se lá entender… Adiante. Faltam duas horas para o meu próximo voo, esse sim para o destino final. Soei a romance histórico, não foi? Bolas.
No próximo post serei, ou antes, tentarei ser menos românticazinha e dou-vos um update maior (e melhor).